Necrológio dos Padres e Irmãos da Ordem de São Basílio Magno

Província de São José no Brasil

Pe. Tarás Pedro Olinek, OSBM

Nasceu no dia 19 de julho de 1928, em Cruz Machado – Paraná. Filho de José e Anna Bilek. O ensino primário e o ginásio cursou em sua terra natal. Em 1945-49 estudou no seminário menor em Prudentópolis. No dia 16 de janeiro de 1947 ingressou no noviciado basiliano tendo como mestre o Pe. Rafael Lototskei. Emitiu os primeiros votos no dia 4 de setembro de 1948. De 1951-53 estudou filosofia em Ivaí. Emitiu os votos perpétuos no dia 15 de junho de 1952 em Prudentópolis. De 1954-59 estudou teologia na universidade Gregoriana de Roma. No dia 12 de novembro de 1957, recebeu a ordem do sacerdócio pelas mãos de Dom Maksem Hermaniuk. Em Roma também fez licenciatura em Sagrada Escritura no Instituto Bíblico. De 1960-63, em Roma, foi presidente do comitê para tradução da Sagrada Escritura para o ucraniano. Foi coadjutor em Bradford – Inglaterra em 1963-64. Retornou para o Brasil em 1964, onde foi prefeito dos estudantes em Curitiba. Tornou-se secretário de Dom José Martenetz nos anos de 1967-68. Em 1968-69 é professor e diretor espiritual no seminário em Curitiba. De 1969-72 torna-se Superior do mosteiro São Basílio em Curitiba. De 1972-74 é diretor dos estudos no seminário e professor na Pontifícia Universidade Católica. De 1974-76 é pároco na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora em Curitiba. De 1977-83 torna-se pároco em Pitanga e também missionário. Em 1983 é novamente diretor espiritual do seminário. No ano de 1984 trabalha na Austrália como missionário. Em 1984-85 trabalha em Ivaí como coadjutor. De 1986-90 é pároco em Roncador. Em 1990-91 é coadjutor em Campo Mourão. No ano de 1991 deixa o Brasil e parte para Ucrânia sendo designado para o mosteiro de Zólotchiv onde é diretor espiritual, professor e missionário. No dia 15 de outubro de 2011, faleceu por decorrência de um infarto em Zólotchiv. Pe. Tarás possuía uma espiritualidade equilibrada, era alegre e zeloso no cumprimento de seus deveres. Dominava várias línguas. Quando surgiu a oportunidade de ir para Ucrânia, ele foi o primeiro a se candidatar, depois disso não desejou mais abandonar esta terra, quis lá terminar sua vida terrena. Gostava muito de escrever, frequentemente escrevia para vários periódicos e para o jornal “Prácia”. Escreveu o livro: “A força do Batismo”. Deixou muitos artigos e traduções. O povo até hoje se lembra deste bom e humilde servo. Descansa no campo santo de Zólotchiv – Ucrânia. Eterna memória!