Pe. Agostinho Josafat Ditkun, OSBM

Nasceu no dia 25 de março de 1931 em Capanema – Prudentópolis, filho de Nicolau e Anna Bodnarchuk Seus pais vieram de Ternópolis com um grande número de galicianos emigrando para o Brasil, uma das filhas, Eudócia, foi dedicada ao serviço do Senhor no Instituto secular dos Catequistas do Coração de Jesus, e duas serviram a Deus na Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada: Atanázia e Isidora. Ingressou na Ordem Basiliana em 1949, emitiu os primeiros votos no dia 31 de janeiro de 1950 e a profissão perpétua no dia 26 de fevereiro de 1956. Foi ordenado sacerdote em 25 de março de 1962 pelas mãos de Sua Eminência Augusto Hórniak. Depois de se formar em Roma, voltando a trabalhar no Brasil, foi designado para Ivaí onde por um curto período foi mestre de noviços. De Ivaí mudou-se para Campo Mourão e de lá para Prudentópolis para trabalhar no seminário menor.  Foi diretor espiritual do seminário menor secular de Mallet, de onde se mudou para a paróquia de São Paulo. Em 1984 foi nomeado diretor espiritual do Seminário Basiliano de Curitiba. De 1986 a 1990 foi pároco da paróquia Nossa Senhora Auxiliadora em Curitiba, depois fez um ano de trabalho missionário na Austrália. Retornando ao Brasil foi nomeado pároco de Roncador. Quando os portões se abriram na Ucrânia, pe. Agostinho ofereceu-se como voluntário para o trabalho missionário na terra de seus pais. Em 1993 voltou ao Brasil por um curto período de tratamento, em 1994 partiu novamente para a Ucrânia, onde teve um amplo programa missionário. Durante as missões em Rohatyn, no 20 de maio de 1995, repentinamente sofreu um infarto na igreja, foi transportado para o hospital e morreu lá no mesmo dia. O funeral aconteceu em Lviv. O falecido sempre foi alegre, amou o trabalho missionário que realizou no Brasil e em outros países, soube fazer amigos, dar um tom alegre e animado para o ambiente onde estava e para os serviços litúrgicos. Gostava muito de organizar celebrações em várias ocasiões, tendo sempre muita facilidade em reunir pessoas, tinha o dom da palavra. Que a sua memória permaneça para sempre, e que os frutos da sua obra missionária cresçam com vigor na alma do nosso povo aqui no Brasil, na Austrália e nas terras ucranianas. Eterna memória!