Ir. Sofron Simeão Horôstchuk, OSBM

Nasceu em 27 de agosto de 1867. Ingressou na Ordem de São Basílio Magno em 11 de maio de 1892, assim veio ao Brasil como um jovem religioso. Pelo que disseram, Ir. Sofron era alto, mas não esbelto, magro. Não era cantor, mas um talentoso marceneiro. Assim montou uma marcenaria e fabricava tudo o que era necessário para a igreja. Fez o primeiro altar para a igreja de Prudentópolis, que depois foi para Curitiba. Além dos trabalhos de marceneiro, tinha ainda alguns planos, um deles era o de fundar uma gráfica no Brasil. O historiador Mêkola Héts em seu livro: “Українці у Вільнім Світі, Джерсі Ситі, 1954 р. – “os ucranianos no mundo livre”, relata: “a ideia da necessidade da imprensa escrita com a língua materna, surgiu entre os ucranianos no Brasil ainda em 1904. Ideia essa apresentada pelo zeloso e ativo religioso da Ordem de São Basílio Magno, Sofron Horôstchuk. Seus planos foram aos poucos se estruturando, e assim criou-se um comitê em Curitiba, que no ano de 1905 planejava imprimir algum jornal e periódicos populares. Para a arrecadação de fundos, Ir. Sofron retornou para a Galícia, e lá ficou enfermo e obrigou-se a permanecer em sua pátria, onde pouco tempo depois faleceu. Devido a esse incidente a editora foi tomada por alguns radicalizadores, e a primeira revista ucraniana lançada na América do Sul foi a revista Zoriá (Зоря)”.Assim, esse irmão se tornou o precursor da editora ucraniana em toda a América do Sul. Ir. Sofron partiu para a eternidade com apenas 39 anos de idade e 14 de vida religiosa no mosteiro basiliano de Krékhiv na Ucrânia no dia 7 de abril de 1906. Seu inesquecível nome permanece na memória dos ucranianos no Brasil. Eterna memória!